quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

quem bufou as velas por aqui em 2012.









     Prestes a entrar no novo ano é tempo de relembrar e fazer balanços. Eu que sou pessoa de adorar estes momentos com bolos de aniversários, sorrisos e bufar velinhas resolvi fazer a minha colectânea de Aniveres de 2012. Espero que faça relembrar bons momentos a quem se deixou apanhar pelo flash do Fotografias com Histórias Dentro.

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     C.

desabafos natalícios.


     Ora aqui estamos nós. Tantos dias e semanas a pensar no Natal e depois ele vem e puf. Quando damos conta já ingerimos todas as calorias que havia para ingerir e já rasgamos todos os papeis de embrulho que nos vieram parar às mãos.
     O mais triste é o facto de passar a correr. O almoço de dia 25 nem me desceu como deve ser só de pensar que depois do café ia meter-me num carro para no dia de Natal estar numa estação de serviço na fila para fazer xixi e chegar para jantar sozinha uma roupa velha sem sequer ter a novela para ver. Haverá coisa mais triste que isto? O Natal merecia mais dias e ninguém merecia trabalhar dia 26 quando grande parte ainda ficou de pijama em casa a curtir as prendas e os mimos da família. Não querendo ser mal agradecida pela sorte que tive, fica aqui um ponto assente: se no próximo ano puder, tiro férias.
     Acabado o Natal está na hora de concentrarmos energias na Passagem de Ano!

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     C.

sábado, 15 de dezembro de 2012

cinquenta mil.


     Nem dei conta, mas os 50 mil redondinhos já lá vão. Ainda assim fica aqui um marco de comemoração. Obrigada a todos os meus queridos leitores assíduos e aos menos assíduos. Obrigada pelas criticas e por acompanharem as minhas fotografias com histórias dentro. É na verdade um número pequeno, mas estou muito orgulhosa dele.

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     C. 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

a primeira troca de prendas deste Natal.


     Já tinha saudades destes jantares de sushi com todas as garotas. Apesar da ausência da MJ. foi bom rever toda a gente e dizer e ouvir as parvoíces do costume sem as quais estes jantares já nem seriam a mesma coisa. Até a R. atravessou o atlântico para vir comer sushi e crumble de maçã. De resumo: as prendinhas super queridas e a melhor companhia que se podia desejar para uma quinta-feira à noite de tempestade.

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     C.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

as dores do frio.


     Lá por ser uma mulher transmontana não quer dizer que seja imune ao frio. Posso dizer-vos que sou bastante sensível a baixas temperaturas, principalmente da parte da manhã. Sobretudo quando o despertador toca às 8h00 e preciso trocar o quentinho da minha cama pelo frio insensível da rua. Eu que sempre tive problemas com as segundas-feiras agora tenho também com as 8h00 da manhã de Inverno. É que acordar custa quase sempre, mas com frio é de matar qualquer ser, por mais corajoso e "matinalmente" bem disposto que seja. Dói muito. Até ao café são dores horríveis. Começo a ter pensamentos mais positivos quando já vou a caminho no autocarro. No entanto, hoje reparei que das "personagens" que vos falei, num post de há dias, apenas se mantém uma pessoa. Coisa estranha. Apanhei o autocarro à mesma hora de sempre, 9h23 coisa menos coisa e só tive sinal da senhora mal humorada de cabelo branco e óculos de massa. Será que estão todos de férias?

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     C.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

pesadelos repetidos.


     Há noites a fio que o pesadelo se repete. Noites a fio com as mesmas personagens e o mesmo desfecho inconclusivo. Acordo salva pelo despertador ou pela minha mãe que me liga para perguntar se quero um cachecol nude ou cinza ou para questionar se precisamos de pijamas.
     Existe neste mundo uma pessoa (e digo pessoa para não lhe chamar outra coisa pior) que me deve um enorme pedido de desculpa. Mesmo sabendo que o mais provável era eu nunca conseguir perdoar (nem as lições da catequese me iam valer) era disso que eu precisava. Um simples e sincero: "Desculpa". Pedir desculpa, aliás saber pedir desculpa é uma bênção e um sinal de carácter. Tendo em conta que disso pouco vejo nessa pessoa, talvez seja um desejo da minha parte impossível de concretizar. 
     Todas as vezes que me cruzo em pesadelos (e espero que fique por aí) com essa pessoa, somos amigos. Já teremos feito as pazes sem o devido pedido de desculpa. Ou pelo menos aconteceu alguma coisa que nos permitiu conseguir ter uma conversa civilizada. E é nessa conversa que eu questiono: - O que te levou a fazer tudo aquilo? Porquê tanta falta de consideração, tanta falta de respeito?
     Depois da temida pergunta, faz-se silencio e a pessoa não responde. Quando penso que pode estar prestes a explicar, o pesadelo desfaz-se e fico sem descobrir. E tudo isto se passa em diferentes estações do ano, as expressões são as mesmas, a pergunta é feita da mesma forma e no mesmo tom de voz, mas temos roupa de Inverno ou Verão e estamos em locais diferentes.

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     C.

sábado, 8 de dezembro de 2012

8:16


     Os sábados já não são o que eram. Hoje acordei. Olhei depressa para o as horas a pensar que estava atrasada. Eram 8h16 e entrei em pânico. Como podia ser? Que cabeça a minha que não coloquei o despertador como sempre faço para as 8h00. Ainda a pensar que iria trabalhar, passam-me planeamentos, relatórios pela cabeça e milésimos de segundo. Respiro fundo e penso. Hoje é sexta-feira. Não, hoje é sábado. Ufa! Aconchego-me na roupa de cama e durmo por mais duas horas até ser acordada, milagrosamente, por um telefonema da minha mãe. Salva sempre pela mãe de um raio de pesadelo que se repete há noites a fio.

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      C.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

a mala mágica.


     Há duas semanas que procurava uma camisola quentinha do Inverno passado. Liguei à minha mãe para ver se a tinha deixado lá cima, procurei aqui em casa na arrecadação, no guarda-fatos, em gavetas, em caixinhas e nem sinal da camisola. Não sei porquê, mas lembrei-me de pegar nas malas de viagem para ver se andaria algures lá perdida. Peguei na cor-de-rosa e pareceu-me vazia, arrastei a roxa e segurei-a com força. Senti algo de muito pesado. Jamais me ocorreu o que seria. Quando a abri descobrir a dita camisola e mais meia dúzia de peças de roupa. Algumas da colecção passada, outras de duas ou três colecções passadas. Roupa da qual já não me lembrava. Roupa que sendo antiga podia perfeitamente ser reutilizada. 
     Imediatamente me veio aquele sentimento de felicidade típico de gaja quando vem carregada de roupas das compras. A tarde cansativa de limpezas, já de praxe de domingo, tinha sido afinal também uma tarde de achados mágicos e com zero de despesa. O que agora me leva a repensar, seriamente, qualquer recaída que inclua centros comerciais.

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     C. 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Hi december.


     Dia 1 de Dezembro é dia de abrir o calendário de Natal e comer o primeiro chocolatinho de preparação para a quadra natalícia. Que chatice!

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     C.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

análises nos transportes públicos#1


     Sou uma pessoa curiosa e atenta a pormenores. Sou uma pessoa que passaria, facilmente, largas horas sentada num banco de jardim a ouvir música e a ver pessoas a passar. Sim, só a ver pessoas a passar. Gosto de ver pessoas, de reparar nas roupas e nos pormenores. Isto assim parece meio doentio, mas sigo com os olhos, todos os dias as pessoas que entram no autocarro que apanho para ir trabalhar.
     Começo por vos falar da senhora mal encarada que chega sempre primeiro que eu à paragem. Tem dois casacos característicos: um que usa em dias de chuva (que é uma mistura de parka mal amanhada, como se diz na minha terra, com edredom) e outro em dias frios e solarengos que parece ainda mais um edredom. Tem cabelos brancos e revirados para fora com o secador e usa óculos de massa "modernos", mas não tem bom gosto para sapatos. Nunca a vi rir, nem esboçar um sorriso mesmo quando há crianças a dizer coisas engraçadas no autocarro. Sai sempre na paragem do Marquês de Pombal e entra no metro, desaparece entre as outras pessoas apressadas e só a volto a ver no dia seguinte. A quem também nunca vi um sorriso foi à senhora da tatuagem FERNANDO, isto simplesmente porque a apanho sempre de costas a ostentar a sua tatuagem. Às vezes pergunto-me quem será o Fernando. Será um filho? Um marido? Ex marido? Deve ser marido caso contrário iria usar um camisola maior para tapar o arrependimento. Já que falamos de arrependimento tenho de vos falar da senhora de cabelo curto e óculos que, hora entra na minha paragem ou na a seguir. Tenho cá para mim que com este frio hoje se arrependeu de não ter entrado na paragem dos Sapadores já que ali batia o sol e na a seguir não. Tem um ar preocupado, consigo vê-lo na expressão facial e na pressa com que se levanta na paragem anterior à da sua saída, como se tivesse medo de não se levantar a tempo e alcançar a porta.  Autocarro que se preze não passa sem a figura característica que fala tão alto ao telefone que todos conseguem perceber que o fulano X é um aldrabão e não tem mão nos empregados. Falo do senhor com ar simpático, mas com um tom de voz extremamente perturbador para os meus ouvidos acabados de acordar. Ou fala alto (mas mesmo alto) ou há dias em que adormece e ressona um bocado. Prefiro-o neste segundo modo.
     Há também quem nunca me vire as costas. O senhor de camisola bordô e logótipo de qualquer restaurante vai sempre de costas para o caminho, ou seja de frente para mim. Encara-me muitas vezes o que me irrita, mas tento pensar que pode ser para qualquer pessoa que esteja sentada e nunca para mim. Há dias fui comer um prego a Alcântara e foi ele que me serviu. Coincidência? Claro! Apeteceu-me dizer - Não apanhamos o mesmo autocarro? Mas depois mastiguei o prego e esqueci a ideia.
        Qualquer dia estou na fila dos CTT e encontro o rapaz baixinho das Vans. Esse não sei onde entra, mas sai sempre nas Amoreiras com a sua mochila. Às vezes dá-me a impressão que vai a dormir, mas deve ser só da posição mais confortável que encontrou para ler as noticias no iphone. Nunca tira os óculos  por isso por vezes penso, de que cor serão os olhos? A seguir penso no Pedro Abrunhosa e não passa daí. Duas paragens anteriores à minha saída entra o senhor mais distinto do autocarro, pergunto-me onde irá todos os dias à mesma hora de fato e gravata se já não tem idade para trabalhar. Ver os netos, talvez. 
Gosto das roupas da miúda que entra na Almirante Reis, mas acho que não conjugaria assim as peças. Hoje por exemplo, acho que fez uma má escolha ao calçar sabrinas. Está frio.

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         C.

domingo, 25 de novembro de 2012

habemus árvore de Natal.


     Ainda não estamos em Dezembro e já temos uma bela árvore de Natal que a J. montou com todo amor ao som da playlist que eu coloquei no ar para lhe dar mais motivação. Daqui a 6 dias já podemos abrir o nosso calendário de chocolate e ir comendo até ao final do mês. Já há dois miminhos debaixo da árvore e até ao dia mais surgirão. Prendinhas de acordo com a dita crise, mas com imenso gosto, como sempre.

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     C.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

hoje as histórias contam-se em video


     Para quem ainda não viu o que fizemos com tanta dedicação, aqui fica o primeiro episódio do To eat, to love.

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     C.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

das prendas mais fofinhas de sempre#1



     Recebi-o na semana passada e desde aí que não o largo. Veio da Madeira numa caixinha branca e fez-me esboçar um sorriso mal o abri. Não é por ter o meu nome (que não sou narcisista), mas sim porque foi oferecido pela M. e porque é daquelas prendas que ficarão para sempre. Para depois passar aos netinhos.

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     C.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

uma cama para o Natal.


     E para o ano inteiro. Lembram-se das luzes dos chineses? Pois aqui estão elas. Porque não podemos todas ter uma cama de princesa 365 dias por ano (ou até as luzes se fundirem, pelo menos)?!

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     C.

domingo, 18 de novembro de 2012

nove euros de plafon nos chineses.


     Ainda não tinha confessado aqui a minha paixão por lojas dos chineses. São um verdadeiro caos esteticamente, está tudo desarrumado, pouco organizado, tem produtos horríveis e com cores que fazem doer os olhos mais sensíveis, mas por outro lado encontram-se coisas fantásticas e baratinhas. Quando lá vou não consigo evitar um desejo enorme de comprar coisas e coisas e coisas, na maior parte das vezes coisas inúteis. O facto de lá ter tralha a dar com um pau faz crescer em mim uma vontade enorme de comprar e inventar que comprar. 
     Hoje entrei com a minha irmã na loja que fica perto aqui de casa. Fomos com o objectivo de comprar um estendal para prender na janela e secar roupa em dias de sol. Pelo caminho perdemos-nos e comprámos umas luzes de Natal, não fosse ela e eu ainda teria trazido mais tralha inútil. Quando chegámos a casa e tentámos dar uso ao estendal percebemos que temos uma janela demasiadamente grande e não medimos bem a compra. Mas tínhamos tido a (excelente) ideia de tirar o plástico transformando assim em 10% a probabilidade que existiria do chinês nos deixar trocar ou nos devolver os nove euros que o estendal custou. O senhor oriental e amável lá nos tentou explicar que dava para ajustar, nós lá lhe tentámos dizer que já tínhamos experimentado de várias formas e no final conseguimos convence-lo a trocar. Como tínhamos pago com multibanco não nos podia devolver o dinheiro, mas tínhamos nove euros de plafon para gastar. Isso mesmo, o senhor chinês estava a dizer-nos que tínhamos nove euros para escolher o que quiséssemos. Não imaginam a minha cara de felicidade. A minha irmã precaveu-me de que deveríamos escolher coisas úteis. Optámos por dois vernizes para juntar à colecção de quase 100 (bastante útil portanto), discos desmaquilhantes (embora ambas achemos que as toalhitas continuam a ser mais práticas), uma caneca de plástico, um gel de banho que usamos como sabão líquido das mãos e uma tripla. Viemos felizes com as compras e a achar que, embora o desejo de comprar porcaria, tínhamos trazido coisas que nos faziam falta (ou mais ou menos falta).
     Quando voltámos para casa e ligámos as luzes de Natal percebemos que tínhamos trazido umas azuis em vez de brancas. Voltámos à loja e conseguimos ver o ar de frete do senhor, nem precisámos de estar com grandes explicações, ele mandou-nos logo descer e trocar o que pretendíamos. Acho que ficamos a ser clientes da casa.

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     C.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

são as pessoas.


Às vezes não sabemos porque vamos parar aos locais, outras vezes não percebemos o porquê de termos de nos despedir desses mesmos locais. Por vezes não sabemos porque gostamos dos lugares, nem tão pouco porque, apesar dos momentos menos bons, as recordações que prevalecem são sempre as melhores. Na verdade é pelas pessoas. As pessoas são sempre a causa. Gostamos das pessoas e elas fazem-nos gostar do resto.

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C.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

sobre greve, trabalho e sanidade mental.


      Hoje em que, supostamente, o país parou para fazer greve eu lembrei-me de escrever sobre trabalho. Nada contra as greves, aliás é um direito e como todo o direito deve ser respeitado. Nada contra os não aderentes, também. Graças a Deus vivemos numa democracia (mesmo que confusa, por vezes) e por isso cada um deve agir de acordo com as suas convicções.
      Não aderi à greve e embora saiba que temos de lutar pelos nossos direitos hoje resolvi vir trabalhar ainda mais feliz do que venho todos os dias (tirando à segunda-feira, claro). O facto de ter tido o melhor timing possível com os serviços da Carris a 50% também ajudou ao meu bom astral de hoje. 
     Trabalhar é muito mais do que cair uma quantia definida na conta todos os meses. Trabalhar é uma espécie de terapia, uma espécie de estimulo na criatividade e na nossa presença no mundo. Trabalhar é na verdade a melhor forma que encontrei de equilibrar a minha sanidade mental. E quando olho para certas pessoas percebo que tanta estupidez só pode vir do facto de serem pesos mortos na sociedade e inutilidades na própria vida de quem as rodeia. Sim falo dessas pessoas que não nasceram para trabalhar nem produzir nada de útil, essas pessoas sem objectivos ou sonhos.
     Não falo das pessoas que com a crise não conseguem arranjar trabalho ou perderam o seu. Essas continuam focadas e empenhadas em encontrar o seu lugar ao sol, essas são o motivos de orgulho para elas mesmas e para quem todos os dias lhes planta a esperança. Essas, mais cedo ou mais tarde, vão acordar num dia de greve e sentir que nada lhes poderá afectar o dia.

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     C.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

toma bitch.


     Desculpem-me lá a frontalidade, mas o meu estado de espírito hoje é este e esta é a foto mais adequada para vos dizer que há coisas que me tiram do sério e pessoas. Sobretudo pessoas. Juro-vos que hoje preferia ficar na agência e fazer horas extras, já tenho lá a minha escova de dentes só me faltava o pijaminha. O dia não começou bem. O dia não acabou bem. Devia pensar em exorcizar esta casa.

     Special thanks: D. e J.

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     C.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sobre os erros e sobre cometer os mesmos.


     Hoje em conversa com a D. falávamos de erros. Mais concretamente de cometer os mesmos erros, uma vez ou mais, conscientemente ou inconscientemente. Valerá a pena? Depois aquela conversa do "nunca vais saber antes de tentar" começa a deixar de fazer qualquer sentido. Não somos educados para sermos pessoas inteligentes e racionais e para sabermos fazer escolhas, sobretudo boas escolhas? Isso implica ter sabedoria suficiente para não bater no ceguinho, isso implica saber o que é melhor para nós. Sabendo que da primeira vez não foi o melhor também não será agora. As pessoas erram e pedem desculpas e as desculpas até são aceites, mas as pessoas não mudam. Mudam os tempos, mudam as vontades..as pessoas não!

     Da playlista da M. : Air - Kelly watch the stars

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     C.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Lisboa pela noite.


     A cidade, assim como as pessoas, precisa de espaço, tempo e silêncio. Devia existir um botão de SOS onde podíamos clicar sempre que quiséssemos tudo isso e não tivéssemos tempo nem oportunidade para ser um cidade pela noite, só uma cidade vazia e ampla. Devíamos ter direito a isto, nem que fosse uma vez por mês. Devíamos poder carregar no pause e ficar assim: deserta e silenciosa. Só com a luz que nunca se apaga e o cheiro a nada. 

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     C.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

we love food e acima de tudo boas ideias


     Às vezes sabe bem ter vaidade e orgulho. Afinal qual é o mal de saber o que valemos e o que podem valer as nossas ideias? Ideias vendem-se, compram-se e por isso não é qualquer um que as tem. Ou pelo menos não é qualquer um que tem boas ideias.
     Hoje quero falar-vos do We love food. O We love food não é só um blogue/página de facebook que decidimos fazer para passar o tempo. Este projecto é mais do que um enchedor de chouriças. Queremos que cresça, queremos pensar nele como um filho e por isso quando falamos nele vê-se entusiasmo nos nossos olhos. Na verdade somos pessoas entusiastas, somos pessoas que detestam a estagnação, somos pessoas com ideias e boas ideias. Pessoas com mentes que nunca param, mesmo a dormir. Se há finalidade? Há claro, mas sem pretensões. Fazemos por gosto, mesmo depois de horas de trabalho diário. Fazemos porque gostamos de alimentar ideias. Fazemos para nosso deleite e fazemos da melhor forma que sabemos. Falo no plural, o We love food é uma equipa na verdade. São todas as ideias do banho e do café e jornal pela manhã. É a nossa paixão pela comida, pelas cores, pelos sabores e odores. Gostamos de experimentar, gostamos de inventar. Gostamos de boas conversas à volta de mesas fartas e de cozinhas barulhentas e desarrumadas.
     Não nos percam de vista!

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     C.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

sopas e descanso de sexta-feira.


      Que é como quem diz, o fim dos dias de escrava Isaura. Preciso de dormir sem pensar que vou ter um despertador com a Garota de Ipanema a tocar as 8h00, nada contra a música, mas é uma dor com chuva lá fora. O que vale é que para compensar o martírio da semana de chuva, vem o sol. Tenho uma imensidão de coisas em mente para fazer este fim-de-semana e muitas delas já mais que combinadas, espero não ceder à inutilidade e ficar no sofá. Na verdade teria de fazer uma reserva para usá-lo e estou sem tempo para isso, assim sendo vou fazer o que está na minha lista mental e na minha agenda, ou tentar pelo menos. 

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     C.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

a agenda, finalmente.


     Finalmente, a agenda. Ando a adiar esta compra há umas boas semanas e assim vou acumulando a vida em folhas de rascunho, post-its, talões de compras e cadernos deixados em cantos perdidos da casa ou estantes. Às vezes sem caneta, uso o telemóvel o que não me inspira de todo. Mas a escolha de uma agenda não é tarefa fácil, vai andar connosco, pelo menos, um ano e nela ficarão escritos muito mais do que compromissos de trabalho...são recordações e lembranças, na verdade.
     Eis que como um sinal, ligo o pc para escrever umas coisas para o nosso We Love Food e fazer umas listinhas de contactos e dou pela ausência do M e do J. Desisto (a paciência nunca foi o meu forte) e roubo o pc da minha irmã para vos dizer que agora tenho uma agenda e nem quero saber mais do computador por hoje. Assim sendo vou pegar na minha nova agenda e vou organizar a minha vida, no verdadeiro sentido da palavra "organizar".

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     C.

domingo, 21 de outubro de 2012

pré segunda-feira.


     Não vos consigo explicar o nervoso que os domingos me causam. Muita coisa para fazer e pouca vontade. Um dia inteiro ainda para gozar, mas impossível fazê-lo sem pensar na segunda-feira. Por isso ,acabo sempre por achá-lo uma desperdício. Sem contar que mal acordo arrependo-me de ter dormido até tão tarde e só já penso como me vai custar a adormecer à noite. Durante a tarde dou por mim a pensar que amanhã chove outra vez e não sei que vestir. Lembro-me, também, que na semana passada foi um caos para inventar o que fazer para os jantares. E por isso, esta semana resolvi fazer uma tabela com a ementa diária e ao lado a lista de compras que vou precisar para executar cada cozinhado. Espero com isto pôr fim ao dilema de pensar em cima da hora o que comer ao jantar. 
     A hora vai mudar e o facto de escurecer mais cedo não ajuda em nada à minha vontade de manter uma vida saudável. Demasiado tarde para correr ao sair do trabalho, demasiado cedo para fazê-lo antes de sair, muito menos com dias frios e chuvosos. Esta semana espero orientar a minha agenda de forma a dar rendimento à coisa, mas antes disso preciso comprá-la para acabar com os papeis e post-it dispersos na minha vida e na minha bolsa.
     Quanto a amanhã especificamente, que me salvem os cafés!

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     C.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

é oficial: o Verão partiu naquela estrada.


     É oficial: o Verão partiu naquela estrada. A chuva chegou para ficar o que em dias como os de hoje me irrita mais do que o normal. Nada de pessoal contra a chuva, hoje é mesmo contra tudo. Nem enfardar quatro qualidades de bolos diferentes depois de almoço fez as coisas ficarem mais coloridas. Vamos ver se o sushi resolve.

     Love
     C.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

caixas de motivação onde não cabem gerações rascas.


     Às vezes quando oiço dizer às pessoas mais velhas que a nossa geração é a geração rasca, em vez de à rasca, fico mesmo triste e revoltada. Olhar para a geração final dos 80's e inicio de 90's é olhar para a geração que, sem culpa nenhuma, veio aqui parar e sem pedir nada desta treta (que a geração anterior provocou) vai ter de mamar a bucha. Desculpem os termos. Não me incluo na geração rasca e muito menos incluo os meus amigos (ou a maior parte deles). Posso não ter comido o pão que o diabo amassou, mas nunca me senti nenhuma inútil. E, se formos seguir o exemplo dessa geração que nos considera "rascos" será, ainda mais, vicioso do que já é. Não quero generalizar, mas tenho bons exemplos muito perto de mim que de rascas, nada temos. 
     Sabe Deus onde vamos buscar tanta motivação, às vezes. Quando olhamos à nossa volta e tudo parece desmoronar: o preço da electricidade a subir, empresas a falir, pessoas a perder o emprego e as regalias que conquistaram com o esforço do seu trabalho, ganhar menos, gastar mais. Mas vamos buscá-la e nos dias em que não podemos usá-la porque nos "amputam" as mãos, vamos guardá-la em caixinhas. Caixinhas em que pensamos todos os dias e deixamos abertas. 
     Os nossos pais deram-nos o melhor e nós não queremos deixar de ser um orgulho para eles. Isto é ser rasca? Ver portas a fechar e mesmo assim querer com muita força abrir outras e buscar no perdido oportunidades novas e frescas. Isto é ser rasca? Isto, digo-vos eu, de rasca nada tem.

     Love.
     C.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

pequeno caos.


     Arrumações no guarda-fatos costumam inspirar-me. Acho que preciso de voltar a esta tarefa em breve para ver se se faz luz neste pequeno caos.

     Love
     C.

domingo, 14 de outubro de 2012

24 felizes.


     Já vos confidenciei aqui o meu amor por fotografias de aniversário. Sobretudo por fotografias felizes. No final do ano vou fazer a colectânea das fotografias mais queridas de 2012 no que toca a aniversários. Para já fica a do ultimo. O nosso! Um brinde!

     Love
     C.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

do amor e das cabanas pré-fabricadas na história dos três porquinhos


     Pensar no amor e nas cabanas faz-me pensar, também, na história dos três porquinhos. O amor é, na verdade, um bocado como nessa história que tantas vezes ouvi na minha infância para comer a sopa. Só a cabana mais forte resiste. O material de que é feito é importante, mais vale gastar mais e comprar alguma coisa em condições do que ir às marcas brancas e sair "no prejuízo". Claro está que para saber se um material não presta temos de testá-lo, depois disso tiramos as nossas conclusões e escolhemos o mais adequado para construir a nossa cabaninha. De preferência, um material que não se desmanche quando vier algum lobo mau e soprar com muita força.
     Pronto, era isto!

     Love
     C.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

as vindimas.





     Foi bom e era, de facto, tudo que eu estava a precisar. Trouxe recordações, muito boas recordações.
     Love
     C.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

de malas feitas.


     Ando ausente, eu sei. Mil desculpas. A semana tem sido dura e escrever desabafos de mágoa aqui desculpem, mas não me apetece. Hoje ao final da tarde pego na mala e vou subir. Finalmente um pouco de ar puro, um pouco de paz e uns dias sem olhar para o relógio. Já tenho planos e entre eles estão: ir ao cabeleireiro e à vindima. Saudades que tenho da manhã de vindima, parece que foi há anos a última vez que me sentei na terra a comer pão e a ver os primeiros raios de sol do dia.
     Já não me faz mossa acordar cedo e esta semana acordei todos os dias antes do despertador tocar, se foi de bom humor? Não, não foi. Tenho saudades do Verão e ele mal se despediu. Tenho saudades das minhas amigas e elas mal se despediram. Tenho saudades da minha avó. Penso nela todos os dias, às vezes mais do que uma vez por dia.
     Melhores dias virão.

     Love
     C.

     P.S - Obrigada ao Daniel, pela fotografia.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

asfalto de reclamações.


     Hoje deixo a interpretação e o texto desta fotografia para vós. É sexta-feira e eu só quero o meu sofá.

     Love
     C.