quarta-feira, 9 de outubro de 2013

finamente...o gatinho!


     Foi uma luta de meses até me convencerem a ter um gato. Moro num apartamento e por isso se não fosse um gato jamais me passaria pela cabeça adoptar outro animal. Ainda assim na minha cabeça só passavam imagem de pelos por todo o lado, móveis arranhados, fios puxados na roupa e mais um montão de coisas que me iriam irritar profundamente. Para não falar de que imaginar um ser com as suas patinhas em cima de mim durante a noite já me deixavam comichosa. Mas adivinhem! Repensei, disse sim ao gatinho e ainda o deixei dormir comigo logo na primeira noite. 
     Pequenino e amoroso que é. Com aquela carinha e ar de: "Por favor! Cuida de mim! Não tenho mais ninguém a não serem as minhas Donas! Miau!". A guarda é partilhada, mas já é o príncipe lá de casa. Espero que o Woody seja um gato feliz e de preferência que nunca faça porcaria para eu nunca me arrepender desta decisão mais ou menos leviana.

     Love
     C.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

os 25 da Lulu.


     Este ano festejamos os 25. Este anos bufamos ao quarto de século sem reclamar e sem sentimentos de culpa pelo que foi feito para trás e não resultou. Brindamos ao que está para vir, às coisas boas que este novo ano de vida nos reserva. 
     Desta vez a Lulu bufou as velas com direito a balões e cornetas (que até o vizinho do primeiro andar adorou). A Lulu foi a última a vir para Lisboa. A última que cedeu aos encantos da capital e deixou que a luz de Lisboa lhe entrasse pela alma sem protestar. E por isso, desta vez as velas bufaram-se directamente da Lisboa das sete colinas com o calor, beijinhos e miminhos do Norte.

     Combinação perfeita é esta de ter uma casa cheia de pessoas maravilhosas e uma aniversariante feliz!

     Love
     C.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

geração das marmitas.


     Quando era pequena usava uma lancheira cor-de-rosa da Barbie. Era pequena, mas na altura parecia-me enorme. Lá dentro eu podia colocar o meu lanche, dinheiro no porta-moedas em forma de coração que trazia agregado e quem sabem ainda teria espaço para um brinquedo e um batom. Sim, um batom. Levava-a para o ballet, para a escola e para as visitas e passeios de estudo. Quando cresci deixei de achar piada à ideia de usar uma lancheira da Barbie e trazer comida atrás para qualquer lado que fosse. Era foleiro levar lanche, as marmitas de almoço eram completamente out. Cresci mais um bocado e comecei a perceber o valor de andar sempre com comida atrás. A ideia de ir para um sitio qualquer e não ter o que comer assustava-me: e se só tiver cartão multibanco e não aceitarem? e se o meu cartão avariar? e se não houver nada para comer com bom aspecto? Na dúvida comecei a ganhar o vicio de andar sempre com um iogurte de beber, umas bolachas ou barrinhas de cereais não fosse o diabo tecê-las. 
     Hoje as marmitas estão na moda outra vez. Atenção, não fui ao baú buscar a da Barbie (embora ela ainda exista). Não há dinheiro nem saúde que resista a comer todos os dias fora o que alguém cozinhou sem vermos como o fez e o que usou. Ao menos assim sabemos o que comemos, evita-se o desperdício e ainda nos disponibilizam objectos super queridos onde colocar o que sobrou do jantar.
     Pronto...confesso-me fã da marmita e do lanchinho :) 
     
     Love
     C.