segunda-feira, 18 de março de 2013

intermitências de morte.


     Às vezes admiro os corações que se resignam. Os corações que não precisam de um porquê ou de uma justificação. Às vezes apetecia-me acreditar em Deus e nos deuses para não ter de encontrar respostas. Às vezes era melhor que a mesma resposta desse para todas as perguntas. 

     Love
     C.

sexta-feira, 8 de março de 2013

de Fevereiro - com atraso




     O mês de Fevereiro parece-me sempre pequeno para escolher um bom tema. Este mês resolvi dar uma oportunidade ao amor e deixei-me embalar pelas pirosices do Dia dos Namorados. Escrevo-vos, portanto, sobre a minha visão do amor, sobre as várias visões do amor que andam por aí, umas mais cor-de-rosa e outras mais cinzentas, quase a roçar no negro. 
     Nunca gostei muito de dias festivos. Arrisco dizer que o único que me cativa é o Natal e não é pelas prendas. Gosto do espírito e do que anda no ar, gosto de reunir a família e de me empanturrar com coisas que só comemos nessa época. Mas de todos, o que menos gosto é o dia dos namorados. Nesse dia, tudo que já é irritante o resto do ano torna-se ainda mais foleiro. As marcas ficam pirosas e lançam campanhas cor-de-rosa só para sacarem dinheiro aos namoradinhos que apenas nesse dia se lembram que amam. E nesse dia parece que o amor sai das catacumbas mais profundas onde adormeceu nos restantes 364 e floresce em ramos de rosas vermelhas e chocolates rançosos. Desculpem, mas o amor é mais do que isso. Devíamos festejar o dia do amor, isso sim. Aliás, podíamos fazê-lo todos os dias, nem que fosse o amor por uma chávena de café expresso depois de uma noite mal dormida. Nem que fosse o amor pelo senhor que segurou a porta para nos deixar passar. O amor simples, o amor sem artefactos sem provas físicas ou ditas. O amor que não precisa de falar e muitas vezes está presente no abraço apertado de um amigo que não vemos há anos ou num olhar que cruzamos com um desconhecido num transporte público. Um olhar que fica por ali, mas que nunca se sabe no que poderia dar.  
     Queimem-se as flores de estufa e os chocolates com corantes e conservantes e escrevam-se cartas de amor. Essas que alguém chamou de ridículas, eu chamo apenas de lufadas de ar fresco para corações desconfiados. Palavras que um dia cheirarão a velho e pousar-se-ão em folhas amareladas pelo tempo, mas que ainda assim farão o mesmo sentido como quando a lemos pela primeira vez. 
     Isto tudo para vos dizer que não sou contra o amor. Sou só contra o amor programado e festejado apenas porque está assinalado no calendário, sou contra o consumismo romântico e de última hora. Sou pelo amor simples e descomprometido de rótulos. E vejo-o quando escrevo sobre qualquer coisa, vejo-o quando trabalho num projecto em que acredito, vejo-o quando dispenso uma hora do meu dia para cozinhar para amigos ou maquilho e penteio as minhas amigas para sair. Vejo-o nas coisas simples da vida como conseguir desenformar um bolo sem estragar nenhum pedaço ou terminar um livro com uma boa história.
     O amor é raro e talvez seja isso que o torna tão precioso e incalculável quando nos cai no colo. Não falo desse amor de borboletas no estômago e fugaz como o momento de soprar as velas de um bolo de aniversário, falo do amor ponderado e tranquilizante, do amor sem explicações e justificações, do amor sem hesitações, regras e condutas. Este, pode festejar-se todos os dias e sem necessidade de presentes de ocasião. 
  
     Love
     C.

quinta-feira, 7 de março de 2013

chá de gatinhos.


     Um miminho e um cházinho de gatinhos para aquecer os corações ansiosos pela Primavera.

      Um obrigado especial à tia Zendinha pelo serviço de chá com que nos presenteou. Tantos gatinhos no facebook, trouxeram os seus frutos.

     Love
     C. 

domingo, 3 de março de 2013

Domingo com pulsos felizes.






  Fosse eu uma bloguer de moda e podiam acusar-me de publicidade no meu cantinho. Mas é mais do que isso: é um agradecimento público por este miminho. Recebi-o na sexta-feira na minha caixa do correio e fiquei encantada. As Pulseiras da Joe são lindas e já reluzem a Verão em todos os pormenores. Hoje fui dar o meu passeio de domingo com elas nos pulsos e tirei estas fotografias para vos deixar invejosos e com vontade de dar um saltinho na página da Joe. 
     Eu que nem gosto dos domingos posso dizer que este não foi dos piores: descansei as peles, fui passear, fui correr e ainda vou fazer uma maravilhosa lasanha de frango e mais umas coisinhas inventadas na hora. Tudo para nem pensar que amanhã já é segunda-feira. 

     Love
     C.