segunda-feira, 10 de setembro de 2012

a partida.


     Era inevitável. Os nossos pais ensinam-nos que devemos lutar sempre pelos nossos sonhos, custe o que custar, doa a quem doer mesmo que em certos instantes seja a nós mesmos. Nascemos e somos educados a querer o melhor e é por isso que precisamos de aprender a voar sozinhos e nada melhor que fazê-lo em voos "a sério". É isso que a R. vai buscar, os seus sonhos. E se há alguém que merece alcançá-los, essa pessoa é ela. É por isso que na partida as lágrimas foram de alegria e de tristeza. Os seguidores do meu blogue e os meus amigos mais queridos sabem que o que mais me custa são as despedidas. Voltar de uma viagem, ser domingo depois de um fim-de-semana maravilhoso e a partida de amigos são uma canseira para o meu coração. 
     R. ,
   Não podemos escolher a família e mesmo assim o amor é incondicional. Mas podemos escolher os amigos, na verdade são eles que nos escolhem, é o destino que nos junta e somos nós que os mantemos mesmo que para isso baste sermos nós mesmos. Foi isso que me fez gostar tanto de ti, logo no primeiro dia. Logo sem saber que tinhas nas veias o mesmo sangue que eu, o sangue do norte. Logo sem imaginar que desde aquele dia, eu, tu e a D. íamos ser unha e carne e ninguém iria mudar isso. Não vou dizer de tudo que vou ter saudades, tu sabes. Foram muitos dias, muitos mais do que o calendário marcou e serão muitos mais, aqui ou no Brasil. Espero por ti num sitio qualquer deste nosso país para brindar a 2013. Falta tanto, mas eu seguro as pontas até lá.

Love
C.

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