segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O equilíbrio está nas coisas simples.


     Ontem fiz uma coisa que não fazia há quase 15 anos. Andei de bicicleta. Já tinha pensado em fazê-lo há mais tempo, mas invadia-me um medo bizarro como se tivesse dado uma grande queda em tempos e tivesse guardado trauma disso. Não era trauma, era só medo de não ter equilíbrio. Medo de falhar nos pedais, medo de não concretizar o movimento com segurança. Parece que estamos a falar de algo profundo e difícil e no entanto estamos simplesmente a falar de um bicicleta. No meu íntimo, realmente achei que o meu corpo se tinha esquecido de como era, ignorei a frase feita "é como andar de bicicleta, nunca te esquecerás" e agarrei os punhos com toda a minha força. Assegurei-me que a qualquer momento os meus pés conseguirião chegar ao chão com facilidade e depois deixei-me levar.    
     Que seja cliché! Mas que sensação boa esta de descobrir que algo que não faziamos há anos é de facto maravilhoso. Esta sensação de que realmente as coisas simples são as melhores. Sendo cliché ou não, não existem muitas coisas melhores que ler um bom livro, apanhar sol e dar um mergulho no mar, comer um boa refeição e beber um bom vinho, andar de bicicleta ou fazer conchinha antes de dormir.

     P.S - Depois deste texto, por favor só não me confundam com o Pedro Chagas Freitas.

     Love
     C.

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