terça-feira, 20 de março de 2012

(re) aprender.


     enquanto o brilho não se funde no longe do escuro, os raios sobrevivem à tona do que é, e a imagem falará sempre mais do que a desconexão do vocabulário. enquanto estiveres aí eu aqui, a vida será sempre na superfície do que somos. enquanto o toque iminente roçar a perfeição ilusória, o cheiro ficará gravado na pele carregada. porque há dias e noites que se esperam durante dias e noites. e serão esses apenas o fim de um começo que gostava que não tivesse fim. restam os espojos do que já foi. ou do que fingimos que foi. ou do que quis que fosse. reaprender a aprender.

     por Diana Tato

     Love
     C

1 comentário:

  1. não tenho palavras para descrever tal post!
    (fa-bu-lo-so! deve chegar)

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