terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

sobre o amor e as tampas.


     Este post é sobre o amor. Admirem-se por eu estar a escrever isto hoje, porque eu própria me admiro. O amor é mais químico que matemático, e para mim custa tanto a entrar como a sair. Quando entra é maravilhoso, mas quando sai a sensação é a de alivio. Afinal de contas o amor não é amor quando nos faz mal, quando nos aprisiona a alma, nos tira a fome e o sono. Não quero que isto seja um texto de mágoa ou sobre o lado mau do amor. Vamos explorar o bom. Isto são as minhas palavras de esperança. 
     A minha avó sempre disse que há uma tampa para cada panela, o que não quer dizer que seja fácil encontrá-la. Nesse caminho vamos encontrar algumas tampas demasiado grandes, outras pequenas e chatas, outras amolgadas e que fazem sair o vapor e o calor. A tampa ideal requer paciência, sabedoria e entrega. Enquanto não estivermos dispostos a essa entrega mais vale continuar a cozer sem tampa. Não vale a pena procurá-la, vamos encontrá-la na bancada mais imprevisível, no sitio menos provável e nas circunstancias mais estranhas que possamos imaginar. Se calhar é mesmo essa a magia do amor e das tampas perfeitas. Cada um tem a sua feita à medida e não vale a pena tentar outras. As que não encaixam vão ter sempre menos prazo de validade e só servirão para distinguirmos ao longe e sem dificuldade quando a tampa à medida aparecer.

     Love
     C.

4 comentários:

  1. As avós têm sempre razão, meu doce! A forma como absorveste o seu ensinamento é simplesmente sublime.

    Um grande beijinho *

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  2. : ) A avós são as melhores coisas do mundo!

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  3. propús me a re escrever essa mesma fórmula da panela e da tampa:

    Fórnula para excel 2007 da Panelita:
    SE(1=1;BUY); SUM(humor*4;estetica*3;objectivos*3;connection*5)

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